O senado acaba de aprovar, por 42 votos a 24, em plenário, a indicação de Pagot para presidir o DNIT (Departamento nacional de Infra-estrutura). Depois de duas sessões com obstrução do PSDB e DEM, os senadores aprovaram, em instantes, a indicação de Pagot para o cargo mais expressivo destinado a Mato Grosso no governo Lula.
Pagot está em Cuiabá e soube, há instantes, da aprovação no plenário. Nesta quarta-feira, ele terá uma reunião com presidente, às 19:00h, para discutir sua posse, que deve ser discreta, e prevê que começa a trabalhar na próxima semana até serem definidas todas as formalidades.
Na sessão desta tarde, não houve obstrução do PSDB e DEM – estratégia que evitou quórum mínimo em plenário para que fosse votada sua indicação. Hoje, a oposição não obstruiu mas perdeu no voto. PT, PMDB, PTB, PR e demais siglas aliadas garantiram a aprovação com folga. Aliás, os senadores dos Democrtas foram liberados para votar a favor de Pagot. A obstrução da votação pelos partidos oposicionistas foi suspensa, semana passada, devido ao acordo para votação das medidas que acabam com as sessões secretas e o voto secreto para cassação de mandato.
Os 24 votos contrários foram de senadores da oposição. Diversos deles fizeram pesadas criticas a Pagot pelo fato dele ter trabalhado no Senado, como secretário parlamentar do senador Jonas Pinheiro ao mesmo tempo em que era diretor-superintendente da Hermasa Navegação da Amazônia, empresa do grupo empresarial de Maggi com sede em Itacoatiara (AM). Pagot não escapou de outras críticas dos oposicionistas. O tucano Arthur Virgilio disse que os senadores votaram para aprovar Pagot serão “cobrados por qualquer tipo de irregularidade”.
(Atualizada às 20:18h)


