Com a oficialização do projeto de reeleição do senador Jayme Campos (DEM) pelo grupo de oposição, o PTB deverá retomar o plano inicial. A alegação principal é a falta de espaço no bloco, uma vez que o partido tentava emplacar o nome da ex-senadora Serys Slhessarenko (PTB). Agora, segundo a própria petebista, a legenda deverá optar novamente pela terceira via e lançar até mesmo uma chapa pura.
A sigla brigava pela vaga ao Senado, na chapa do senador e pré-candidato ao governo do Estado, Pedro Taques (PDT). Após a definição do grupo com o nome do democrata, Serys afirmou que é remota a opção de continuar no arco de aliança. A petebista elencou três possibilidades que deverão acontecer com o partido. “A primeira é continuar com Taques, mas há pouca chance, muito remota. A segunda é fazer um chapão puro e a terceira é buscar outro candidato ao governo”.
No começo de abril, o PTB rompeu com o bloco oposicionista, sob a alegação de falta de espaço no grupo e lançou o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit), Luiz Antônio Pagot, como cabeça de chapa e Slhessarenko ao Senado Federal. O presidente regional da legenda, ex-prefeito de Cuiabá, Chico Galindo, disse, à época, contar com mais partidos, contudo, com a aproximação das convenções partidárias, a maioria das legendas políticas já está acertada com seus respectivos grupos. Serys avalia que novos nomes deverão surgir e não está descartada a hipótese de o PTB apoiar outro candidato ao Palácio Paiaguás, sob a condição de colocá-la na vaga a senatoria.
“Podem aparecer outras candidaturas. Eu defendo que tem que ter muitas opções de candidato a governador para a população. Mas isso não nos impede de dialogar com outros partidos, com outros grupos e é o que estamos fazendo”.


