Depois de muita polêmica e discussões, o diretório estadual do PPS decidiu por apoiar a pré-candidatura ao governo do Estado do empresário Mauro Mendes (PSB). Com 31 votos favoravéis à coligação com o PSB, e 4 contrários, prevaleceu a força política interna do presidente regional do partido e deputado estadual, Percival Muniz, que pode compor a chapa como candidato a senador. A reunião foi marcada por muita polêmica, troca de acusações e defesas acaloradas de coligação tanto para Mendes, quanto para o ex-prefeito de Cuiabá e pré-candidato ao governo, Wilson Santos (PSDB). No fim prevaleceu a posição de Muniz, que já havia declarado, em entrevista ao Só Notícias, que a sigla caminharia com o projeto do empresário.
Uma das medidas extremas adotadas por Muniz, durante a reunião, foi destituição do secretário-geral do partido, Elismar Bezerra. Ele e o vereador de Cuiabá, Ivan Evangelista, eram os socialistas mais exaltados e contrários a coligação do partido com Mauro Mendes. Eles defendiam a coligação do PPS com o projeto de Santos. No lugar de Bezerra assume a função o filiado histório da sigla, professor Antônio Máximo.
Em nível nacional, como já era previsto, o PPS vai compor o palanque do pré-candidato a presidente da República, José Serra (PSDB).
