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Alta Floresta: vereador sugere suspender votações para pressionar prefeito a fazer reforma administrativa

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O vereador Paulo Cézar Chardulo, mais conhecido como “Paulinho Jiló” (PROS), apontou, na última sessão da câmara, a necessidade do Poder Legislativo suspender as votações e recebimentos de quaisquer projetos por parte do Poder Executivo. A medida seria uma forma de forçar o prefeito Asiel Bezerra (PMDB) a promover uma reforma administrativa.

Ele disse que fez a sugestão ao presidente da câmara, vereador Emerson Machado, em discurso na tribuna, devido a tantas cobranças da população para que se tome alguma providência. “Os fornecedores estão sem receber, ainda está faltando óleo diesel para as máquinas trabalharem. Chegou a um ponto que vereador tem que comprar pregos para consertar pontes”.

O parlamentar afirma que a prefeitura está “inchada” e uma reforma se faz necessária com urgência para “enxugar” a folha salarial e economizar de R$ 250 mil a R$ 300 mil por mês. “Já sugerimos isso e o prefeito ficou de fazer, mas não faz e a situação já está triste. A prefeitura está cheia de dívidas, não sabem nem como vão pagar o 13º salário dos servidores. Por isso, sugeri o trancamento das pautas até que o prefeito faça alguma coisa”. Ele alega que o prefeito “perdeu o controle do município e precisa mudar o secretariado".

Outro lado – o secretário Municipal de Administração, Doglas Arisi, informou que a prefeitura vai dar continuidade à reforma administrativa que foi iniciada em junho com demissões de funcionários contratados. "Vai acontecer nos próximos meses". Sobre a falta de combustível, ele ressaltou que como outras prefeituras, Alta Floresta sentiu dificuldades em julho, agosto e setembro devido a uma redução na receita.

"Sem contar que temos um aumento no número de serviços, com estradas, manutenção de bairros, asfalto e obras. As vezes acontece de faltar, porque a empresa que fornece, vencedora da licitação, é de fora. Outras vezes, por falta de recursos mesmo".

Para o secretário, a sugestão do vereador em paralisar a votação de projetos não seria a mais correta. "Vai prejudicar ainda mais o município. Não se resolve isso dessa forma. Temos algumas dificuldades, mas não é da forma absurda que ele tem comentado. São problemas corriqueiros, não permanentes e nem difíceis de resolver".

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