As exonerações na prefeitura já começaram. O secretário municipal de Administração, Indústria, Comércio e Turismo, Doglas Arisi, destacou que já foram feitos em torno de 70 demissões em cargos de confiança e de contratados. Ele ressaltou que o número de demissões deve chegar a 120. A meta é promover um enxugamento de R$ 500 mil ao mês. Atualmente, a folha salarial atinge 54% do orçamento e a administração quer se manter dentro do limite prudencial.
Embora tenha anunciado uma readequação na folha salarial, no início deste mês, o prefeito Asiel Bezerra (PMDB) ainda não mexeu na composição das secretarias municipais. O secretário confirmou, ao Só Notícias, que deve haver extinção de algumas secretarias e junção de outras, porém a questão ainda é analisada.
Apenas Educação, Saúde e Assistência Social estão fora das que podem passar por mudanças. O secretário não informou quais pastas serão readequadas. De acordo com o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA), aprovado em dezembro do ano passado, o orçamento anual do município para este ano está estimado em R$ 107,5 milhões.
A Secretaria de Educação ficou com a maior fatia, R$ 23,5 milhões, seguida da Saúde, R$ 20,5 milhões e Infraestrutura, R$ 10,8 milhões. A lei aponta que para a Secretaria de Administração foram destinados R$ 4,1 milhões; Finanças, R$ 6,3 milhões; Comunicação Social, R$ 1 milhão; Assistência Social, R$ 4,5 milhões; Cultura e Juventude, R$ 1,4 milhão; Transporte e Segurança, R$ 1,4 milhão; Esportes e Lazer, R$ 2 milhões; Meio Ambiente, R$ 2,8 milhões; Agricultura, R$ 1,8 milhão; Industria, Comércio e Turismo, R$ 1,4 milhão; Cidade, R$ 2,3 milhões. Para o funcionamento da câmara, os repasses do duodécimo chegam a R$ 3,3 milhões. Já para o Instituto de Previdência Social o valor atinge R$ 15,6 milhões.