Os dois municípios que estão disputando a posse da comunidade Santa Lúcia aguardam o posicionamento da Secretaria do Estado de Planejamento (Seplan) sobre um levantamento feito no local, apontando os limites da área. A confirmação foi feita pelo presidente da Câmara de Alta Floresta, Paulo Florêncio.
Desde 1994, a comunidade foi desmembrada do território altaflorestense e passou para Carlinda, por uma lei aprovada pela Assembléia Legislativa. Mesmo com a alteração, Alta Floresta continuou a manter os serviços de saúde, educação, obras, no local, nos últimos 14 anos, já que o desmembramento se tornou de conhecimento das duas cidades somente este ano, com o início da contagem populacional. Estima-se que cerca de três mil pessoas residam na comunidade.
Na semana passada, representantes dos dois municípios se reuniram, mas não chegaram a um acordo sobre a posse. Moradores também fazem um abaixo-assinado para que a área seja reintegrada ao território altaflorestense.