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Agecopa contesta revista e diz que obras estão dentro do prazo

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O presidente da Agência Estadual de Execução dos Projetos da Copa do Mundo do Pantanal (Agecopa), Éder de Moraes, rebateu as informações da reportagem especial e de capa da revista Veja, desta semana, que aponta os atrasos nas obras dos estádios que sediarão a Copa do Mundo de 2014. Por meio de nota, enviada ao Só Notícias, Moraes ressaltou que os critérios adotados pela revista para a aferição não condizem com a realidade da obra da Arena Pantanal, em Cuiabá. “O grupo utilizou para a base de cálculo o montante já desembolsado na obra, mas na verdade os cronogramas financeiro e físico são compatíveis, mas não são iguais”.

Ainda conforme o documento, o presidente da Agecopa destacou que na primeira fase é natural que haja um desembolso menor. “A fase mais cara começa agora, com a construção da super-estrutura e depois com o acabamento. Até o momento já foram realizados vários procedimentos importantes como a demolição, terraplanagem, fundação, drenagem e agora entramos na segunda etapa, na qual haverá uma aplicação maior de recursos, o que está previsto no cronograma”.

De acordo com Moraes, a entidade mantém o prazo de entrega da arena para dezembro de 2012. “O montante previsto para aplicação é de R$ 342 milhões, mais um aditivo de 3,8% (R$ 14 milhões), em virtude da descoberta de minas de água no terreno, que demandaram reforço nos sistemas de drenagem e fundação. A Agecopa dispõe de recursos próprios que totalizam R$ 1 bilhão para a construção da Arena, e também tem crédito aprovado junto ao BNDES. A capacidade de endividamento do Estado é de R$ 2,5 bilhões, ou seja, os recursos para a realização das obras estão garantidos”.

Conforme Só Notícias já informou, a reportagem aponta que no “ritmo atual” a nova arena de multiuso em Cuiabá deverá ficar pronta apenas em agosto de 2017, ou seja, três anos depois da realização da Copa do Mundo de 2014. O custo estimado do novo estádio está na ordem dos R$ 350 milhões. Todavia, apenas R$ 48 milhões foram investidos na obra até o momento. “Para ser concluído a tempo, será necessário aumentar a média mensal de gastos em 140%”.

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