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Administrador prevê na câmara que UTI em Sinop funcione dentro de 45 dias

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Problemas quanto a capacidade energética para manutenção das Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s). Esta foi uma das justificativas dadas pelo administrador do Hospital Santo Antonio, Wellington Randall Arantes, sobre o atraso do funcionamento das unidades que já deveriam estar recebendo pacientes. Os esclarecimentos foram prestados pelo administrador durante a sessão dessa segunda-feira (16), na Câmara de Sinop, que garantiu aos vereadores o funcionamento das UTI’s em cerca de 45 dias.

Durante pouco mais de meia hora, Wellington Arantes falou sobre os trabalhos que estão sendo desenvolvidos e respondeu perguntas feitas pelos parlamentares. Ele explicou que houve a necessidade de aumentar a capacidade energética do centro, composto por uma unidade de internação, com 28 leitos, um centro cirúrgico e o centro de tratamento (UTI), para evitar problemas com energia elétrica.

“O parecer de um determinado profissional nos assustou muito, e como a gente trabalha com vida humana não podemos estar arriscando essa condição”, esclareceu. “Procuramos resolver o problema que já está sanado e agora só está faltando a colocação dessa parte de energia para estarmos abrindo a unidade”, assegurou acrescentando que os trabalhos de energização devem ser concluídos em cerca de 20 dias.

Para garantir atendimento nas unidades sem problema com energia, o administrador disse que o hospital teve que investir muito além do previsto. Conforme Wellington Arantes, a previsão inicial era investir cerca de R$ 12 a R$ 15 mil, mas as cifras foram bem maiores e para executar a obra serão investidos cerca de R$ 100 mil, apenas com a energização da unidade.

“Tivemos que desenvolver um projeto muito maior do que estava previsto com instalação de uma rede de alta tensão com seis postes, transformadores, cabos, fiação, enfim. A energia que disponibilizamos hoje é suficiente, mas qualquer problema poderia colocar em risco a vida de uma pessoa e isso não admitimos”, assinalou.

Segundo cálculos feitos pelo administrador para colocar toda a unidade (UTI’s, unidade de internação, centro cirúrgico) em pleno funcionamento o hospital terá que investir cerca de R$ 200 mil, entre instalação de energia elétrica, compra de móveis (armários), equipamentos para atendimento médico e construção de corredores que interliguem todos os setores, que incluí ainda a ligação da ala de oncologia que funciona anexa ao hospital. Para a execução da obra, Wellington Arantes disse que o hospital recebeu a doação de R$ 60 mil da Alemanha, recursos, segundo ele, oriundos de fundos perdidos, e o restante bancado pelo hospital.

O administrador assegurou aos vereadores que toda equipe médica que irá trabalhar no centro já está contactada e os convênios com o governo estadual para o repasse diário de R$ 426, por unidade em funcionamento, até o cadastramento no Sistema Único de Saúde (SUS), já foram firmados. A ala terá capacidade para 10 leitos, mas seis entrarão em funcionamento ainda este ano. O processo para o cadastramento das UTI’s junto ao governo federal já está em andamento.

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