Secretário chefe da Casa Civil, Paulo Taques e o líder do governo na Assembleia Legislativa, Wilson Santos (PSDB), selaram nesta semana entendimento para contemplar parlamentares aliados do chefe do Executivo do Estado, Pedro Taques (PDT), através de 15 indicações cada um para cargos comissionados na estrutura da máquina pública. O assunto é ponto de reavaliação de alguns deputados insatisfeitos com o espaço ofertado pelo governo. Na legislatura vigente, eram 11 o número de aliados diretos de Taques.
Atualmente são 10, porque o presidente estadual do PDT, Zeca Viana, ainda não aparou as arestas com o Executivo. Fonte integrante do Grupo dos 10, disse ontem que “esperava mais em termos de atenção do governador”, em menção ao número de indicações. Foi mais além ao lembrar que mesmo com a Reforma Administrativa, com redução de mais de mil cargos comissionados, o governo ainda deverá manter cerca de 4,7 mil cargos. “O governo está abrindo praticamente 150 cargos para a base aliada. É muito pouco diante do universo de cargos comissionados, e isso sem levar em conta que as direções e postos de chefia já foram ocupados. Acho que poderia ter aberto mais indicações”, comentou a fonte.
Wilson Santos tem a seu favor a promessa do governo, por meio de Paulo Taques, de que esse espaço poderá ser melhorado. Isso porque a Reforma Administrativa prevê revisão sobre cargos no governo, de forma gradativa. Assim, a medida que forem sendo apresentados resultados, também poderão ser reavaliados os espaços para indicados de parlamentares na estrutura governamental.