O governador Blairo maggi reuniu-se, ontem à tarde, por mais de 3 horas com dirigentes da FAMATO (Federação Agricultura de Mato Grosso), ACRIMAT ( Associação dos Criadores de Mato Grosso) e Sindicato Rural de Sinop, além dos deputados Dilceu Dal Bosco (PFL), Zeca D´Ávila (PFL) e Chico Daltro (PP) discutindo mudanças no projeto que cria o Código Ambiental de Mato Grosso e a Política Florestal.
Um dos principais pontos divergentes era o que estabelecia uma taxa de 0,75 UPFs (Unidade Padrão Fiscal) para os fazendeiros que fossem abrir novas áreas e não comercializassem a madeira e lenha. Os agricultores que não derem destinação correta ou queimarem vão ter que pagar a taxa sobre o metro cúbico espéril. Depois de muitas discussões, a taxa caiu para 0,10 UPFs. Os agricultores discordavam da proposta inicial porque estaria “encarecendo” a expansão da atividades agrícola no Estado.
O deputado Dilceu Dal Bosco disse que este avanço no projeto deixa o setor produtivo mais tranquilo quanto a expansão das áreas agrícolas.
Hoje, o governador, deputados e lideranças de entidades do agronegócio voltam a se reunir para fechar o texto do projeto que pode, inclusive, entrar na pauta de hoje da sessão da Assembléia Legislativa para primeira votação.
“Estamos trabalhando há meses neste projeto e houve muitos avanços. Uma das emendas que garantimos dispensa a averbação da reserva legal para os agricultores que forem fazer reflorestamento ou iniciarem projetos de florestamento”,e xplicou, ao Só Notícias, o deputado Dilceu Dal Bosco.