A acareação entre João Batista da Silva, o João ‘Maguila’; Antonio José Góes, assessor parlamentar do deputado Juarez Costa e Fábio Galindo, procurador da Fazenda Gislaine I foi prejudicada pela ausência do primeiro, que alegou estar preocupado com a reintegração de posse a favor dos Brolim da área em litígio no município de Feliz Natal, peça da discussão e suspeição de propriedade. Dada à ausência, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) antecipou depoimento de Roberto Rodrigues Crispim Oliveira, o ‘Betinho’, corretor imobiliário.
Betinho depôs na condição de declarante porque fora citado por Maguila, durante seu depoimento no dia 04.09, como a pessoa que iria tentar apaziguar as relações entre ele e Góis, a disputa pelas terras.
João Maguila alegou que os irmãos Brolim (Plácido e Walmor) conquistaram reintegração de posse recentemente e comunicou, por intermédio de seu advogado, que teme a derrubada e retirada de madeira da área (argumento de ausência) antes de ser realizada a vistoria a pedido da CPI da Sema. A conferência da exploração de madeira será realizada na próxima segunda-feira por equipes técnicas e aparato policial.
Presidente da CPI, deputado José Riva (PP), explicou aos presentes que a CPI está concedendo a todos os citados a possibilidade de esclarecimentos. Mesmo prejudicando os trabalhos desta quinta-feira segundo Riva, ainda, é tempo de acreditar nas pessoas. Entretanto o parlamentar foi taxativo ao afirmar que se o compromisso (participar da acareação) não for cumprido racionalmente, medidas severas serão tomadas, por exemplo, força policial.
Depois da oitiva de Betinho, o deputado Juarez Costa usou a palavra para questionar a ausência de João Batista na acareação programada para hoje. Juarez também pediu ampliação das investigações da CPI, citando denúncias protocoladas por Plácido Brulim envolvendo plano de manejo da Fazenda Eno.
Nova sessão inquiridora acontece na próxima quarta-feira, às 14hs, no Auditório Renê Barbour.