Os líderes de partidos não indicaram, na reunião do colegiado da Assembleia, que terminou há instantes, os deputados que vão fazer parte da CPI criada para investigar os problemas na saúde pública de Cuiabá e as responsabilidades dos governos federal, estadual e municipal. O deputado Percial Muniz (PPS), que pediu a criação da comissão, disse que os líderes discutirão com os deputados de seus partidos os nomes que serão indicados. “Também já está sendo discutido com quem deve ser o presidente e o relator. Acredito que, tendo entendimento e boa vontade, os nomes serão definidos brevemente. Regimentalmente, o prazo é de 5 sessões para ser composta a CPI”, declarou, ao Só Notícias.
Muniz admitiu que, como autor do requerimento, deve fazer parte da comissão parlamentar. “A comissão terá muito trabalho e a missão de identificar onde estão os problemas que resultaram nesta situação crítica da saúde pública”, acrescentou. Ele disse que, entre os deputados, “há divergências quando a linha de atuação da CPI. Mas o importante não é perder o foco e, primeiro, temos que efetivamente colocar a comissão para trabalhar”, emendou.
Em Cuiabá e Várzea Grande, médicos que atendem nos prontos socorros e undiades municipais estão em regeve há várias semanas cobrando aumento salarial e melhor estrutura operacional para desempanharem suas funções.