As mesas da Câmara e do Senado, em conjunto com os líderes partidários, acabam de definir os subsídios dos parlamentares de acordo com o teto do Judiciário, hoje em R$ 24.500. O presidente da Câmara, Aldo Rebelo, afirmou que, após manifestação das lideranças do Psol na Câmara e no Senado, ficou decidido que a medida vai resultar em corte de gastos nas duas casas, “para ficar dentro do Orçamento”. “Ou seja, não haverá aumento de despesas”, destacou.
Segundo Aldo, na Câmara o corte será de cerca de R$ 150 milhões em várias rubricas, como a reforma dos apartamentos funcionais e a construção do prédio do Anexo 5. “Em todas as rubricas haverá corte”, assegurou o presidente.
Aldo Rebelo ressaltou que a decisão foi tomada “em acordo com o Senado e ouvindo os líderes”. O aumento entrará em vigor na data da publicação do ato conjunto das mesas das duas casas que regulará o Decreto Legislativo 444/02, em que já estava previsto que o salário de deputados e senadores seria igual ao dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Questionado sobre a repercussão da decisão entre os trabalhadores que recebem salário mínimo, o presidente da Câmara disse que “o trabalhador tem recebido o apoio do Congresso Nacional para a ampliação do salário mínimo”.
A reunião entre os líderes e os integrantes das duas mesas terminou há pouco.