O Governo do Estado continuará o cerco ao contrabando, ao tráfico de drogas e à rota de carros roubados na fronteira com a Bolívia a despeito dos protestos do país vizinho. O trabalho desenvolvido pelo Grupo Especial de Fronteira (GEFRON) têm resultado na diminuição da criminalidade na região da fronteira entre Brasil e Mato Grosso e tem sido intensificado nas últimas semanas.
Na última sexta-feira (23), a polícia boliviana bloqueou o acesso de veículos brasileiros às cidades de San Matias e San Ignacio de Velasco, Bolívia, para protestar contra a atuação do GEFRON considerada ” rigorosa”.
“Não há como fazer concessão ao que está na lei. Não podemos admitir a ilegalidade dos bolivianos e exigir a legalidade dos brasileiros. Trabalhamos na região de fronteira cumprindo os tratados internacionais acordados entre os países. O GEFRON tem atuado de forma competente, prova é a queda na criminalidade da região, e não vamos parar”, adverte o secretário de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso, Carlos Brito.
Brito destaca que o GEFRON tem desenvolvido um trabalho competente e de qualidade, e que o compromisso do Governo do Estado é reforçar ainda mais a estrutura que funciona na Bolívia. “Para podermos reduzir a criminalidade no Estado temos que fechar a fronteira. O que passa de ilegal na fronteira tem repercussão em todo o Estado e até no país. A questão vai muito além das policias e, mesmo com o protesto do governo boliviano continuaremos fazendo nosso trabalho. Ao Governo de Mato Grosso cabe fazer as relações diplomáticas com o governo boliviano, mas o trabalho de polícia não será interrompido. Pelo contrário, estamos trabalhando para reforçá-lo”, promete o secretário.