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Vereador e advogado são presos em Mato Grosso

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Um vereador e um advogado foram presos em Paranatinga, ontem, por policiais da Delegacia da Polícia Judiciária Civil. O vereador Vanderlei Santos Carlini foi autuado em flagrante por ajudar a esconder um veículo Fiat Ideia, com suspeita de ser “dublê” ou “finan”. Já o advogado Homero Amilcar Neder foi preso por ajudar um comerciante detido a fugir da delegacia, enquanto aguardava para ser interrogado. A informação é da assessoria da Polícia Civil.

A prisão dos dois é desdobramento da operação “Cabrito”, deflagrada na quinta-feira (5), de repressão a crimes de receptação de veículos automotores “Finan” – carro financiamento revendido a preço abaixo do mercado, cujas parcelas deixam de ser pagas – e “Dublê” – veículo adulterado com placas de automóvel do mesmo modelo e documentação falsa. Até o momento, sete pessoas estão presas e nove veículos foram apreendidos.

O advogado chegou à unidade policial e aproveitando-se da movimentação auxiliou o comerciante Perival Mato Campos a fugir. “Quando fomos iniciar o interrogatório do preso constatamos que o advogado teria vindo até a delegacia, colocado o suspeito em seu veículo e o levado para um local que até o momento não identificamos, ou seja, o suspeito Perival encontra-se foragido”, disse o delegado da Polícia Civil, Marcos Sampaio.

De acordo com o delegado, os investigadores apuraram que o vereador teria ocultado o veículo em um “barracão” da cidade, de propriedade do comerciante. O vereador circulava pela cidade com o veículo suspeito de crime de estelionato ou mesmo clonado.

O vereador e o comerciante foram presos, depois que policiais identificaram o local em que o veículo estava. Os dois são suspeitos de praticarem crime de receptação e ocultarem o automóvel. “Aparentemente sabiam ser de origem ilícita. O vereador nos disse que a intenção era se desfazer do veículo, vendendo-o para os índios”, disse o delegado Marcos Sampaio.

Já o advogado foi autuado em flagrante pela suspeita de praticar o crime de “fuga de pessoa presa”. No momento de sua prisão, o advogado teria ainda desacatado o delegado e resistido à prisão mediante violência e ameaça aos policiais. Ele foi detido e indiciado por crime de desacato, resistência e fuga de pessoa presa. O procedimento policial foi lavrado na presença de representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT).

O crime é afiançável e o delegado Marcos Sampaio arbitrou fiança no valor de R$ 5 mil. Porém, até o momento, o advogado não recolheu o valor e ainda se encontrava detido na Delegacia.

Após o início da operação, a Polícia Civil tomou conhecimento de que outros suspeitos estariam escondendo veículos da mesma origem dos automóveis já apreendidos, supostamente temendo a ação policial. As investigações continuam.

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