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Universitária de MT é indiciada por atropelamento e morte de gari em São Paulo

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Ouvida por mais de 2h numa delegacia de São Paulo, uma cuiabana de 24 anos, estudante de arquitetura foi indiciada pelos crimes de homicídio culposo (quando não há intenção de matar), lesão corporal, omissão de socorro e fuga do local do acidente. Ela é investigada pelo atropelamento e morte do Alceu Ferraz, 61 anos, e lesão corporal cometida contra José João da Silva. O acidente ocorreu no no dia 16 deste mês quando as vítimas varriam a avenida São João, no bairro Santa Cecília, área central da capital paulista.

A universitária conduzia um veículo Pegeout e depois de atropelar os trabalhadores fugiu sem prestar socorro, segundo a polícia. Na delegacia ela chegou acompanhada do pai e do advogado Artur Barros Freitas Osti. Para o delegado Arariboia Fusita Tavares, existem muitas contradições na versão da estudante dada durante o depoimento. Em entrevista à imprensa paulista, o delelegado destacou que mesmo num atropelamento, como já ficou provado que aconteceu, se pessoa estiver consciente percebe se atropelou alguém, algo, ou bateu em alguma coisa. “Por isso que eu digo pra vocês que existem muitas contradições”, enfatizou.

A identidade da condutora que provocou o acidente foi revelada após denúncia anônima de um vizinho. Ele viu o carro da jovem com o para-brisa quebrado estacionado em um prédio no bairro Moema, área nobre de São Paulo. No depoimento, ela disse que na noite do acidente tinha saído de uma festa na casa de uma amiga de faculdade no bairro Higienópolis e ia para casa no bairro Moema. Mas ao entrar na avenida São João achou que fosse ser assaltada por isso acelerou o carro.

Disse ainda que quando chegou em casa, ligou para a Polícia Militar e foi orientada a procurar uma delegacia. No boletim, registrado cerca de 2 horas depois ela alegou que foi surpreendida por 3 pessoas que utilizaram, possivelmente, um carrinho de supermercado e disparou com o veículo atingindo algo ou alguém.

O advogado Artur Osti, também em entrevista à imprensa de São Paulo, contestou a versão de omissão de socorro. Garantiu que sua cliente prestou todos os esclarecimentos sobre o acidente e não se furtou de noticiar os fatos às autoridades responsáveis pela investigação. Disse ainda que a universitária continua à disposição para apuração de qualquer responsabilidade.

De todo modo, a Polícia Civil ouvirá testemunhas que estavam na festa citada pela universitária e vai pedir a quebra do sigilo telefônico para saber com quem a estudante conversou depois do atropelamento.

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