A Polícia Rodoviária Federal (PRF) recuperaram outros três veículos furtados e detiveram três pessoas, ontem, na região de Cáceres. As apreensões fazem parte da operação Sentinela, que tem por finalidade reforçar o policiamento na região de fronteira. Segundo informações da assessoria da PRF, um veículo Honda Fit estava com as placas falsas do Distrito Federal. Por meio da numeração do chassi, os policiais constataram que ele havia sido furtado há um ano, em Goiânia, e que as placas verdadeiras eram NGW-2120 Goiânia (GO). Um homem de 42 anos, que conduzia o veículo, foi detido.
O outro veículo recuperado também tinha as placas falsificadas. O Ford Ecosport de placas NFN-5156 Goiânia (GO) foi furtado há dois anos na cidade de Aparecida de Goiânia (GO). O condutor, um homem de 22 anos, após receber voz de prisão, delatou o comparsa que, segundo ele, havia entregue o veículo em Cáceres para ser levado até São José dos Quatro Marcos. Após essa informação, os policiais se deslocaram a uma oficina, em Cáceres, e efetuaram a detenção do possível comparsa.
O terceiro veículo apreendido pela PRF foi um VW Space Fox, placas de Ribeirão Preto (SP), que estava com indícios de adulteração nas numerações do chassi e do motor e com um CRLV (certificado de registro e licenciamento do veículo) com ocorrência de extravio. Conforme informações da PRF, no momento da ocorrência, não foi possível identificar a placa verdadeira do veículo e devido a isto, ele foi enviado à perícia. O homem de 63 anos, que conduzia o veículo, foi detido.
Todas as três ocorrências foram encaminhadas para a Polícia Civil da região. De acordo com explicações da Polícia Rodoviária Federal, as três ocorrências tinham em comum o tipo de golpe aplicado, a clonagem de placas. Para tentar burlar qualquer fiscalização policial, criminosos roubam um veículo e utiliza neste uma placa pertencente a outro veículo de mesma cor, ano e modelo; ou seja, uma placa clonada. Com isso, caso os policiais façam a fiscalização apenas pela placa não encontrarão nenhuma ocorrência de roubo ou furto e, ainda, verificarão que as informações nos sistemas conferem com as características do veículo.
É possível constatar este tipo adulteração por meio da numeração de chassi, uma espécie de identidade do veículo. O policial deve verificar se a numeração gravada no veículo confere com a do documento e com a dos sistemas informatizados. E ainda observar se não há indícios de adulteração na gravação do número no veículo, que pode indicar que esse foi pinado, ou seja, alterado.