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Três de MT são presos suspeitos de fraudarem vestibular em Maringá

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Três candidatos mato-grossenses que prestavam o primeiro vestibular para o curso de Medicina do Centro Universitário de Maringá (Cesumar) estavam entre os 11 que foram presos, ontem à tarde, por suspeita de tentativa de fraudes nas provas ao responderem questões e tentarem aprovação. De acordo com O Diário, eles estariam usando celulares e pontos eletrônicos escondidos na região peitoral, sob a lingerie, fixados ao corpo e nos bolsos das calças.

Os candidatos mato-grossenses são de Juara (Nortão) Rondonópolis e Barra do Garças, têm entre 18 e 19 anos. De acordo com a coordenação do processo seletivo, eles foram identificados no início da prova por detectores de metal. Todos foram encaminhados à 9ª Subdivisão Policial de Maringá e foram liberados, hoje, após pagarem fiança de R$ 2 mil. Em depoimento na delegacia, dez confessaram que negociaram a compra do gabarito da prova – um negou a tentativa de fraude.

Aos policiais eles disseram terem recebido um chip de celular para colocar no próprio aparelho. O combinado era que as respostas seriam enviadas até as 17h30, horário de conclusão da prova. O valor pago seria negociado diretamente com os pais dos detidos. No horário combinado, quando os candidatos já se encontravam na delegacia, foram enviadas mensagens codificadas aos 11 celulares apreendidos, inclusive no aparelho do homem que negou ter negociado o gabarito. A polícia ainda não sabe se as respostas eram as corretas. Também foram apreendidas três escutas telefônicas.

A maioria dos candidatos disse ter sido abordada nas proximidades do local de prova. Uma candidata declarou que soube do esquema assim que chegou na rodoviária de Maringá, no domingo de manhã. Outra foi abordada na saída do hotel onde estava hospedada. Pela descrição feita pelos detidos, a polícia acredita que a abordagem foi feita por duas pessoas distintas – um homem alto de aproximadamente 1.80 metro e outro baixo e careca.

O delegado Laércio Fahur disse, ao O Diário, que a prioridade da Polícia Civil agora é identificar as pessoas que venderam os gabaritos aos candidatos e apurar os envolvidos na susposta fraude. Os candidatos detidos vão responder por crime de fraude em concurso que prevê pena de um ano a quatro anos de prisão.

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