Uma nova rota de tráfico de drogas interestadual foi descoberta por policiais da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) de Campinas. Traficantes do Mato Grosso enviaram pasta base de cocaína para a cidade por intermédio das estradas que cortam o estado do Paraná. É costumeiro, as drogas saírem do Mato Grosso com destino à São Paulo. Dessa vez ela fez uma “conexão” em Curitiba.
A tática é uma forma de driblar a fiscalização da Polícia Rodoviária que tem realizado várias blitze entre os estados de São Paulo e Mato Grosso com o objetivo de combater o tráfico de drogas.
Com dois presos, foram apreendidos mais de 15 quilos de pasta base de cocaína. O entorpecente estava distribuído em 27 garrafas plástica, de 600 miligramas. Três veículos foram apreendidos. Uma caminhonete S-10 com placas da cidade de Pontes e Lacerda, no Mato Grosso, uma Pálio modelo Wekeend, de Campinas e um Uno Mille de Paulínia, cidade da Região Metropolitana de Campinas (RMC).
Depois de autuados em flagrante, os homens foram levados para a cadeia do 2º Distrito Policial, no São Bernardo, onde ficarão à disposição da Justiça. Há cinco meses, desde que começaram a montar uma base em Campinas, a quadrilha passou a ser investigada pela Dise. O líder do bando, um traficante do Mato Grosso, já está identificado e deverá ter a prisão decretada pela Justiça em breve. Durante os trabalhos realizados na cidade, três outros traficantes foram parar atrás das grades. O entorpecente que chegava na cidade era distribuídos em pontos de tráfico de drogas de Campinas e cidades da região.
As investigações apontaram que chegaria à Campinas, no domingo, uma grande quantidade de pasta de cocaína usada no refino da droga. Com dados referente a veículo e aos homens que estariam com o entorpecente os policiais monitoraram os criminosos. Ao chegaram na casa de Silva, localizada na Rua Barão de Campinas, eles foram surpreendidos pelos policiais. Os dois homens não reagiram a prisão.
Para chegar à Campinas, a pasta base, estava em escondida no tanque de combustível da S-10. A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar se há mais integrantes da quadrilha que atuam em Campinas ou na região.