Terminou, agora há pouco, a rebelião dos 25 presos da cadeia de Lucas do Rio Verde, que mantiveram um agente prisional e um preso como reféns desde o início da manhã. As duas vítimas foram liberadas por volta do meio-dia, depois que juízes e promotores estiveram na cadeia conversando com os rebelados.
A rebelião, que durou mais de 3 horas, foi provocada por um grupo de detentos de Tapurah ede Lucas, que exigiam a presença do juiz e do promotor, representantes da defensoria pública, assistente social e dos direitos humanos para apresentaram suas reivindicações.
Eles reclamaram da lentidão na análise de processos, principalmente em Tapurah, alimentação ruim e que um dos carceireiros estariam os maltratando. A comissão informou que vai avaliar os processos dos presos que aguardam julgamento.
“Estamos considerando que os presos das duas celas ( 5 e 6) são responsáveis pelo motim. Com esta atitude de hoje de manhã, eles cometeram crimes de cárcere privado e os envolvidos vão pagar também pelos crimes”, disse ao Só Notícias, o delegado municipal, Flavio Stringuetta.
“Considero justa a reivindicação dos presos de Tapurah porque o atraso nos processos ocorre porque eles estão distante da sede da Comarca (100 km). Quanto as demais reivindicações não há fundamento e esta atitude deles foi desproporcional”, afirmou.
A cadeia tem cerca de 60 detentos.