A taxa de 28,9 homicídios por 100 mil habitantes, registrada em 2011, em Sinop, comprova que houve aumento nos últimos dez anos. Em 2001, a taxa era de 23,8. Em 2011, 51 pessoas foram assassinadas, ante 33. Os dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus), do governo federal, apontam que na evolução, o município teve um acréscimo de 18 mortes.
Já Cuiabá teve queda no número de assassinatos. Em 2001, a capital registrava taxa de 58,9 por 100 mil habitantes, e 447 mortes. Em 2011, 370 pessoas foram mortas e a taxa foi de 43. Mesmo com a diminuição, a capital lidera a taxa de homicídios por 100 mil habitantes na região Centro-Oeste.
No mesmo período, a variação de homicídios, em Rondonópolis, foi maior. A taxa saltou de 28,1 para 32,2. Em Tangará da Serra, passou de 14,6 para 22,4 homicídios por 100 mil habitantes.
No Nortão, Alta Floresta registrou queda, passou de 34,4 para 22 homicídios por 100 mil habitantes. Já em Colíder, a taxa saltou de 23,3 para 29, em dez anos.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU) taxas de homicídio superiores a 10 por 100 mil habitantes são consideradas como epidêmicas. Em 2001, 55% das microrregiões brasileiras estavam acima do parâmetro. Em 2011, já eram 78%.
No mapa da violência divulgado, em março, Mato Grosso ocupava a 15ª colocação no ranking dos estados mais violentos do Brasil. De 2000 a 2010, o índice da taxa de óbito por arma de fogo, a cada 100 mil habitantes, teve queda de 33,4%.