O mandado de busca e apreensão cumprido em Mato Grosso na investigação da Polícia Federal a suspeitos de supostas ligações com o grupo terrorista Estado Islâmico foi cumprida em Campos de Julio (520 km de Cuiabá). A Veja On Line publicou apurou que o investigado em Mato Grosso trabalhva em uma agropecuária, "já cumpriu pena de 18 anos e oito meses de prisão por homicídio e roubo qualificados. Durante o período em que esteve preso em Araguaína (TO), chegou a fugir da prisão e se apresentou em Vila Bela da Santíssima Trindade", em Mato Grosso.
Conforme Só Notícias já informou, a PF confirmou que não houve prisão em Mato Grosso. Em outros Estados, foram 10 pessoas presas – Rio de Janeiro, São Paulo, Paraá, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Sul. Mandados de buscas também foram cumpridos no Amazonas, Goiás e Minas Gerais. A operação Hashtag apura execução de atos preparatórios para a realização de atentados terroristas e outras ações criminosas. É a primeira operação policial após a publicação da Lei 13.260/2016. Os envolvidos participavam de um grupo virtual denominado Defensores da Sharia e planejavam adquirir armamentos para cometer crimes no Brasil e até mesmo no exterior. Uma ONG com atuação na área humanitária e educacional também é investigada por participação no caso.
Os investigados responderão, individualmente, na medida de suas participações, pelos crimes de promoção de organização terrorista e realização de atos preparatórios de terrorismo, ambos previstos na Lei 13.260/2016. A pena para o primeiro crime é de cinco a oito anos de prisão, além do pagamento de multa. Para quem executa atos preparatórios, a pena varia de três a 15 anos de prisão.