quinta-feira, 12/dezembro/2024
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Suspeito de receptar e adulterar veículos é preso em Rondonópolis

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Um homem acusado de receptar e adulterar veículos foi preso, ontem, pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) com dois veículos adulterados. O suspeito, 27 anos, foi autuado em flagrante no Distrito Industrial, com uma Honda Biz, placa com possivelmente clonada, devido aos vestígios de adulteração no chassi e numeração do motor que não corresponde ao cadastro no Departamento Estadual de Transito (Detran).

Em buscas na casa dos suspeito, no bairro São José I, os policiais localizaram um VW Gol branco, com a placas clonadas ou dublê. A numeração original das placas pertence a outro veículo VW Gol, que transita e está cadastrado no município de Cuiabá.

Segundo levantamento dos policiais, o carro foi roubado no dia 24 de outubro de 2013, no bairro Sagrada Família, em Rondonópolis. O suspeito apresentou Certificado de Registro Licenciamento Veicular (CRLV), com suspeita da cédula ter sido furtada do Detran, já que foi preenchido com os dados do carro clonado e regularizado em Cuiabá. "Evidenciando que referido documento foi fabricado com as informações falsas", disse o delegado Claudinei Lopes.

Os veículos "clonados" e apreendidos, o Gol confirmado como produto de roubo, e a motocicleta deverá ser confirmado também a adulteração, estavam transitando livremente na cidade, iludindo a fiscalização e poderiam receber multas administrativas nas placas copiadas, as quais iria para as verdadeiras vítimas, que tiveram seus veículos clonados.

O preso irá responder por receptação (1 a 4 anos de reclusão) e pelo crime do artigo 311 do Código Penal Brasileiro, adulteração de sinal identificador de veículo automotor (3 a 6 anos de reclusão), crime este contra a "fé pública", gerando o constante perigo de dano patrimonial ao proprietário do carro e motoneta originais. Ele também poderá responder por roubo ou furto, se constato sua participação na subtração dos veículos.

O suspeito também foi autuado no crime uso de documento falso (2 a 6 anos de reclusão) e encaminhado à cadeia. As investigações continuam para confirmar se há outras pessoas envolvidas com as adulterações e falsificação do documento público.

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