Investigadores da Polícia Civil prenderam, esta manhã, a mulher suspeita de envolvimento no assassinato de Euler Ramon Bastos dos Santos, de 25 anos, na semana passada, no bairro Jardim Bela Vista. Outros dois homens seguem foragidos. Segundo o delegado Bruno França, a localização da mulher foi possível após denúncias anônimas de que estaria escondida numa residência no bairro Taiamã. “Ela é uma das pessoas que estava no veículo, que foi até o local para matar o jovem. Segundo a testemunha, era quem estava conversando com a vítima, então a gente acredita que ela pode ter atraído ele para a calçada, para que fosse executada pelo seu comparsa.”
“Os indicativos são de que ela estava se preparando para fugir da cidade, provavelmente para o Estado do Maranhão. Por sorte, com a ajuda da população, essa moça foi presa pelos policiais da delegacia da divisão de homicídios, ficou em silêncio, foi ouvida com a advogada, não quis se manifestar, as provas são sólidas em relação a ela, e a gente segue ainda buscando mais um foragido desse crime. Nós temos ainda o executor, o rapaz, que puxou o gatilho, que a gente já não conseguiu localizar, então a gente pede ajuda para a população para que assim como nesse caso possa auxiliar a Polícia Civil na captura de mais esse foragido.”
Ainda conforme Bruno, a suspeita chegou a pintar os cabelos, antes loiros, de preto, na tentativa de despistar os investigadores. “Provavelmente (estava) com algum documento falso ou algo no sentido, mas isso tudo vai ter que ser analisado ainda. A gente sabe que ela estava foragida, preparada para fugir, agora essa dinâmica a gente vai ver qual era, mas dificilmente, só a pintura do cabelo vai conseguir impedir a prisão da foragida, a maioria dos policiais que a conhecem há tanto tempo, considerando que é uma moça que tem um histórico imenso de vínculos com o crime organizado na cidade de Sorriso”, concluiu.
Conforme Só Notícias já informou, o homem estava trabalhando quando dois suspeitos chegaram por um terreno baldio próximo. “Chamaram ele pelo nome, ao ele atender o pessoal, fizeram algumas perguntas e efetuaram disparos de arma de fogo”, explicou, anteriormente, o sargento Almeida, da Polícia Militar.
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