O cidadão que necessita de atendimento da Polícia Civil de Sorriso e se dirige à delegacia tem constatado uma situação preocupante: o ‘sucateamento’ da estrutura e a falta de recursos humanos que causa sobrecarga de trabalho aos poucos profissionais que trabalham. Abrangendo pelo menos três cidades – Sorriso, Ipiranga do Norte, Nova Ubiratã – além dos distritos e assentamentos onde estão aproximadamente 100 mil habitantes, a designação de policiais e delegados não acompanha o mesmo ritmo do crescimento populacional. Só Notícias apurou que a delegacia está com quatro viaturas sem condições de uso. O efetivo é formado por delegado, escrivão e pelo menos treze investigadores.
Para entidades representativas, a população em geral, que cobram celeridade em atendimentos e para solucionar e prender envolvidos em casos homicídios, furtos, roubos e demais crimes, a demanda de serviços é fator determinante para o tempo-resposta. Há cerca de mil procedimentos parados na delegacia desde o ano passado, entre requisições, termos circunstanciados, cartas precatórias. Da nova ‘safra’ de investigadores aprovados em concurso público, Sorriso recebeu apenas um.
Fontes do setor de segurança pública ouvidas por Só Notícias apontam que, para o atual quadro, Sorriso necessitaria de, pelo menos quatro escrivães, dois delegados e no mínimo, 20 investigadores. Policiais têm de se adequar para o exercício das funções na cidade e região assistida.
(Atualizada às 09:40h)