Os adolescentes, de 15 e 17 anos, envolvidos na briga com o padrastro, na última terça-feira, e que resultou na morte dele, não devem ser denunciados ao juizado, pelo Ministério Público. Os dois prestaram esclarecimentos sobre o crime, que ocorreu em uma chácara, na área rural de Sorriso. O investigador da Polícia Civil Cleverson Hanse, disse, em entrevista coletiva, que, inicialmente, a polícia encaminhou os dois garotos "a promotoria, que fez a oitiva com menores, a mãe e entendeu que eles agiram em legítima defesa".
Ele explicou que a mãe alegou que estava sendo ameaçada pelo padastro e, no dia do crime, ele se envolveu na briga com o garoto de 15 anos, que acabou sendo esfaqueado (um dos principais ferimentos foi na mão). O adolescente de 17 anos foi socorrer o irmão e entrou na briga. O padastro acabou sendo ferido com golpe de faca e morreu.
De acordo com o investigador, o entendimento é que um dos menores atuou em legítima defesa e o outro em defesa de terceiro. "O padrastro, além de ameaçar a mãe deles, atacou o menor que levou alguns golpes de faca, ficou bem debilitado e não estava nem conseguindo andar direito". Os dois menores foram liberados.
Conforme Só Notícias já informou, o jovem que ficou ferido foi atendido em um hospital em Lucas do Rio Verde.