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Sorriso: irmã presta depoimento e diz que adolescente foi executado

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Uma garota de 14 anos, irmã do adolescente de 17 anos assassinado na porta de um clube de festas, na madrugada do último sábado (10), no bairro São Francisco, esteve, esta tarde, na delegacia prestando depoimento. Ela negou que o irmão tenha tentado assaltar o estabelecimento, como foi registrado no boletim de ocorrência em um primeiro momento, e afirmou que seu irmão foi executado pelo segurança do local.

De acordo com sua versão, o irmão, a namorada dele e ela foram até o local, mas foram barrados, pois ela seria jovem demais para entrar. Ele tentou insistir e o segurança empurrou a adolescente. Devido a isso, o irmão tomou as dores e começou uma confusão. O acusado teria agredido o adolescente e a namorada e irmã teriam tentado puxá-lo da confusão.

O adolescente teria dado as costas para o local, no momento em que o segurança atirou nas pernas dele. Com isso ele caiu e a irmã ficou em cima do corpo do irmão. Neste momento, segundo a garota, um outro segurança teria entregado uma outra arma e dito para “acabar de matar, pois ele [menor] iria dar problema”. Segundo a depoente, com isso, o segurança teria dado mais tiros na cabeça. Como estava sobre seu irmão, acabou atingida no braço e ombro direito.

Conforme Só Notícias já informou, o delegado Walter de Melo disse que o adolescente foi atingido por dois tiros. A informação foi repassada com base no laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) apontando duas perfurações provenientes de armas de calibres 38 e 32. Com base nesta informação, ele aponta para duas possibilidades: a participação de uma segunda pessoa no crime ou vítima e acusado estavam com armas. A primeira versão revelada, no dia do crime e que consta no boletim de ocorrência, é a de que o menor teria tentado praticar um assalto à bilheteria do estabelecimento, o segurança reagiu, entrou em luta corporal e depois atirou matando o adolescente.

Na confusão, a irmã da vítima, uma adolescente de 14 anos, acabou atingida por um tiro sem gravidade, foi levada para uma unidade médica e interrogada por investigadores. Ela apontou uma segunda versão. De acordo com o delegado, a garota contou que o irmão não tentou praticar assalto e sim forçar a entrada dela no clube, ocorreu o desentendimento com o segurança devido a isso, eles entraram em luta corporal e ocorreram tiros. A menina afirmou que o irmão não estaria armado. O dono do clube também foi questionado por policiais e contou a mesma versão da garota.

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