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Sorriso: delegado diz que homem foi assassinado após fazer sinais em fotos

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Só Notícias/Ana Dhein com Lucas Torres, de Sorriso (foto: Só Notícias/Lucas Torres)

O delegado Bruno França detalhou, hoje, que Everson Santos da Silva, de 36 anos, foi morto após publicar fotos nas redes sociais fazendo sinais com a mão, que um grupo criminoso identificou como apologia a um rival. “Na verdade, as vítimas, em nenhum momento, fizeram apologia a grupo nenhum, isso é uma loucura, uma demência por parte dos criminosos que querem impor à sociedade o estilo de vida da forma que eles entendem por bem e acabam cometendo esses crimes gravíssimos”. O homem foi morto na sexta-feira (10), na Travessa Havaí, bairro Jardim Amazônia.

“Uma fotografia em que os criminosos alegam que se sentiram ofendidos porque a vítima estaria fazendo apologia a uma organização criminosa rival. A maioria desses crimes ocorre não só por esse comportamento das vítimas, que, repito, é completamente comum, não tem nada de errado, o erro aí está na interpretação imbecil do criminoso, mas eles ocorrem porque as vítimas estão em locais dominados pelo crime organizado. Alguns bares e estabelecimentos são dominados e, em quase a sua totalidade, os frequentadores são membros de organizações criminosas. É um local que a população, o cidadão de bem, tem que evitar frequentar, até para manter a sua segurança e também para não incentivar a continuidade financeira desses locais”.

O delegado ainda ressaltou que não pretende aconselhar a população a se privar de tirar fotos devido às ameaças dos grupos criminosos. “É um direito deles (população), a liberdade deles, nós não podemos aceitar esse tipo de imposição por parte de criminosos nenhum. Quanto aos locais que frequentam, aí, sim, a gente tem um conselho para dar, isso não é etiquetamento social, qualquer pessoa de olhar para um local sabe se está frequentado por pessoa de bem ou por vagabundo, então, o conselho que a gente dá é mais o sentido de não frequentar locais em que a totalidade das pessoas que frequentam são vinculadas ao crime organizado, e isso, com todo respeito, é visível para qualquer pessoa com o mínimo de capacidade intelectual”.

Na mesma data, uma mulher de 20 anos, um homem de 21 e uma adolescente de 17 foram detidos pela equipe de investigadores. No local da prisão também foram apreendidos um revólver e drogas. “Eles estão presos preventivamente, a polícia tem um prazo de 10 dias para concluir o inquérito, já identificamos outros participantes, que nós vamos também postular o poder judiciário em medidas cautelares, segregatórias, ou então de produção de prova, e a polícia torce para serem mantidos presos. O menor está internado e vamos indiciar todos por homicídio qualificado, tortura majorada, organização criminosa e extorsão, porque durante a tortura eles forçaram a vítima a fazer PIX para eles, houve uma subtração patrimonial também”.

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