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Sorriso: delegado aponta que jovem morreu com tiro acidental de espingarda durante caça

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Só Notícias/Kelvin Ramirez com Lucas Torres, de Sorriso (foto: assessoria)

Kristian de Araújo Amaral, de 28 anos, morreu, ontem à tarde, com um disparo de espingarda calibre 32, nas proximidades do Pontal do Verde, há 60 quilômetros de Sorriso. A vítima estava caçando com mais três amigos, momento em que levou o tiro possivelmente acidental, de acordo com o delegado de Polícia Civil José Getúlio Daniel.

“A vítima estava portando duas armas de fogo, uma pistola registrada e essa arma de fogo um pouco mais antiga que acabou realizando o disparo acidental. Possivelmente, ele estaria tentando se desvencilhar do matagal e algum galho ou ele acabou acionando acidentalmente essa arma de fogo que acabou atingindo suas costas e levando óbito”, explicou.

Ainda segundo o delegado, os colegas foram convidados pela própria vítima para estar se deslocando até o local onde para caçar animais silvestres. Após alguns minutos ouviram um disparo. Houve tentativa de comunicação entre eles, onde Kristian não respondeu e, acabou, sendo encontrado por um deles em decúbito frontal no chão. O colega informou que havia uma grande quantidade de sangue no local e teria tentado ver se a vítima tinha algum sinal vital, mas que ele já estaria em óbito no local.

Os três se deslocaram até a delegacia, onde informaram os investigadores, que iniciaram as diligências juntamente com a Politec para “identificar se esses fatos eram verdades e se condizia com a verdade. Lá constataram que os caçadores portavam três armas de fogo, duas delas registradas e uma delas, a qual realizou o disparo, não tinha qualquer registro”, disse o delegado.

José Getúlio aponta ainda que o local é de difícil acesso e que a arma não tinha registro. Por ser antiga, também não tinha sistema de segurança. “A perícia analisou todo o local de fato, onde a mata é extremamente densa. Existem muitos bambuzais e galhos entrelaçados e a arma de fogo era muito velha e não possuía algum sistemas de segurança principalmente relativo à agulha que causa explosão na espoleta. Essa agulha com um próprio empurrão acaba atingindo a espoleta e a munição e realiza o disparo”, explicou.

Os três colegas de Kristian se apresentaram ainda neste domingo e entregaram as armas de fogo. “A questão das responsabilidades deles também serão apuradas, envolvendo a caca de animais silvestres, que é proibida no Brasil, com exceção algumas espécies devidamente regulamentadas com autorização legal que a pessoa tenha permissão para a caça, o que possivelmente não era o caso.

O corpo foi caminhado ao Instituto Médico Legal para necropsia. Ainda não há informações sobre os procedimentos fúnebres.

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