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Sorriso: delegada esclarece que mulher não teria sido jogada de carro e diz que foi acidente

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Só Notícias/Ana Dhein com Lucas Torres, de Sorriso (foto: Só Notícias/Lucas Torres)

A delegada Laísa Crisóstomo de Paula Leal, titular da Delegacia da Mulher em Sorriso, informou, ontem, no final da tarde, que a versão inicialmente repassada de suposta tentativa de feminicídio, que teria ocorrido no final de semana, não são verídicas. O caso foi esclarecido como um acidente de trânsito, onde o condutor da motocicleta teria abandonado a mulher ferida no local. O suspeito estaria na direção sob efeito de álcool e não tem carteira de habilitação.

A delegada também explicou que até o momento não foi esclarecido de onde teria surgido a alegação que a mulher teria sido jogada do interior de um automóvel. “A primeira informação que nos chegou era que o companheiro teria agredido ela, teria a lançado de dentro do veículo. Ao assumir a delegacia, a gente já iniciou todas as diligências possíveis na tentativa de identificar a autoria desse crime e tentar esclarecer os fatos porque, até então, também estava tudo muito vago e agora, no final do dia, conseguimos efetivar a prisão do envolvido e constatamos que se trata, na verdade, de um acidente de trânsito com a omissão de socorro”. “Na verdade, eles parecem que se conheciam de vista, mas o que a gente percebe mesmo, até as imagens mostram, é que ela estava ali na esquina conversando com um amigo e ele estava vindo de moto” e caiu. “Ela foi lá ajudar”, “conversa vai, conversa vem, ela acabou montando na moto e saiu com ele. Ela já saiu do hospital, mas vai prestar declarações, só que, a princípio ela ainda não lembra de muita coisa, está devagarzinho recordando de uma coisa daqui, uma coisa dali, mas eu acho que, por conta da queda, onde ela bateu a cabeça, não se recorda muito dos fatos.”

A delegada afirmou que, apesar de não se tratar de uma tentativa de feminicídio, há crimes cometidos pelo suspeito. “Pode corresponder pela lesão corporal culposa com a causa de aumento de pena pela ausência de CNH e omissão de socorro, mais a embriaguez ao volante.”

Laísa também ressaltou que a propagação de informações falsas por testemunhas para as autoridades dificultou o início das investigações. “A gente trabalhou um período do dia numa tentativa de feminicídio e depois as coisas foram esclarecendo e a gente foi percebendo que, na verdade, não se tratava de tentativa de feminicídio, estava mais para uma questão de acidente de trânsito e, aí sim, a gente conseguiu evoluir nas investigações, mas enquanto a gente estava ali batendo na tecla, pensando realmente numa tentativa de feminicídio, a investigação não evoluía porque o quebra-cabeça não fechava”. Com o decorrer da investigação se constatou que “era acidente de trânsito, que as coisas começaram a fluir e que conseguimos chegar na autoria do crime.”

Ainda segundo Laísa Crisóstomo, as pessoas que viram a situação “entenderam ela como sendo uma briga de casal, sendo que, na verdade, estavam ali os dois embriagados tentando levantar, e eu acho que por conta disso ali entenderam que se tratava mesmo de uma briga de casal, sendo que, na verdade, eles estavam ambos sob efeito de álcool e com a queda eles não conseguiam levantar.”

O caso segue sob investigação policial para esclarecimento dos fatos.

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