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Sorriso: PF faz operação sobre arrecadação ilegal de dinheiro na campanha do prefeito Alei Fernandes

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Redação Só Notícias (fotos: Só Notícias/Lucas Torres/assessoria e SN/arquivo - atualizada 10:13h)

A Polícia Federal deflagrou, hoje, em Sorriso a segunda fase da Operação Rustius, com o objetivo de investigar a arrecadação de verbas irregulares em campanha eleitoral do prefeito eleito de Sorriso, Alei Fernandes, nas eleições de outubro passado. São cumpridos três mandados de busca e apreensão expedidos pelo Juiz Eleitoral de Garantias do Núcleo (TRE). Não foram informados nomes dos investigados. Policiais estiveram em duas empresas.

Segundo a PF, a ação visa coletar novos elementos que auxiliem na apuração dos fatos. A investigação apontou várias transações financeiras, afetas a essa mesma campanha, foram realizadas de forma ilegal. Ainda segundo a polícia, a fraude teria ocorrido para ocultar gastos da campanha eleitoral que, caso contabilizados na prestação de contas, ultrapassariam o limite de gastos permitido pela legislação. Até o momento, 17 pessoas foram formalmente indiciadas.

“Os registros apontam que o candidato utilizando uma empresa teria realizado o empréstimo de valor superior ao teto permitido para utilização na campanha e esse valor teria sido pulverizado em contas menores e enviadas para contas de laranjas realizar doações oficiais”, explicou o delegado da Polícia Federal em Sinop, Tiago Pacheco.

“O valor (não informado) excedente teria sido utilizado em serviços não contabilizados ou em serviço de contabilizado em prestação de contas de vereadores, uma vez que diversos cabos eleitorais prestaram serviço para campanha do candidato a prefeito. Foram declaradas prestações de contas de candidatos a vereadores, fazendo esquema de triangulação. O valor era recebido pela campanha do candidato a vereador, mas era utilizado pela campanha do candidato a prefeito, a modo de burlar o sistema de fiscalização”, acrescentou.

Outro lado
O advogado Rodrigo Cyrineu, que defende Alei Fernandes e o vice Acácio Ambrosini, manifestou que “tem o dever de respeitar o sigilo que foi imposto ao caso. De toda sorte, diante da manifestação da autoridade policial a respeito de uma cerebrina utilização de laranjas para pulverizar dinheiro alegadamente proveniente de caixa-dois, é necessário pontuar que isso tudo não passa de especulação sem qualquer lastro probatório concreto, especialmente que envolva a participação dos candidatos eleitos. Há certo tempo que os órgãos de investigação vêm sustentando essa narrativa, sem apresentar elementos concretos de quanto, como e porque recursos ou gastos eleitorais foram empregados na campanha. Tudo isso de maneira espalhafatosa e em prejuízo à condução municipal”.

O advogado ainda manifesta que “é preciso dizer ainda que toda essa investigação decorre de uma busca de provas exploratória que possuía uma linha investigativa inventada por um PRF filiado ao partido do candidato derrotado”. “É a própria Polícia Federal que afirma: o dinheiro apreendido com Nei Frâncio decorre de transações que remontam ao ano de 2019. Portanto, tudo que se vê agora é uma vã tentativa de sustentar a natimorta Operação Rustius”, conclui.

Em instantes mais detalhes.

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