Foram liberados, ontem à noite, 26 investigados em fraudes de licitações e convênios com prefeituras na região Araguaia para desviar recursos do governo federal. A relação dos que foram colocados em liberdade não foi informada, mas empresários suspeitos, de empreiteiras que fizeram obras, também foram soltos. A decisão foi da juíza da 3ª Vara da Justiça Federal de Mato Grosso, Vanessa Curti Perenha Gasques. A Operação Atlântida foi desencadeada na sexta-feira. A justiça recebeu pedido da delegada Luciane Alves para prorrogação das prisões temporárias, o que não foi atendido.
“Entendo complexos os fatos que estão sendo apurados na investigação. Mas até o momento não identifico a extrema e comprovada necessidade de prorrogação das prisões temporárias, razão pela qual indefiro o pedido”, aponta um trecho da decisão da magistrada.
Os acusados devem responder pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica, formação de quadrilha, peculato (apropriação indevida do dinheiro público) e advocacia administrativa (funcionário público que usa o cargo para interesses privados). Ainda é investigado a suspeita de recebimento de propina a quatro servidores já afastados da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) que tinham a incumbência de fraudar licitações que envolviam obras com recursos do governo federal.
(Atualizada às 09h48)