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Sobe para 8 número de presos acusados de pedofilia em município do Nortão

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Mais dois casos de pedofilia foram descobertos na semana passada pela Polícia Judiciária Civil no município de Marcelândia (210 km de Sinop). Com estes, sobe para oito o número presos por crime de abuso sexual na cidade.
O primeiro aconteceu no assentamento rural Tupã, a 20 quilômetros da sede do município de Marcelândia. A descoberta ocorreu após a prisão de João Silva dos Santos, 38 anos, no dia 18 deste mês. Ele é acusado de agredir fisicamente a esposa e colocar fogo na própria residência.

Na delegacia diversas testemunhas foram ouvidas, inclusive a filha do casal de apenas 11 anos, que contou os abusos sexuais praticados pelo pai. Segundo a menina, há cerca de 1 ano vinha sendo molestada por João Silva. A criança foi submetida a exame médico e confirmados os crimes de estupro e atentado violento ao pudor.

Além da violência doméstica e do crime de incêndio, João Silva Santos será indiciado pelos crimes sexuais praticados contra a criança.

A segunda prisão aconteceu na noite de sábado (22). Um suspeito, de 23 anos, é investigado no abuso sexual praticado contra uma menina de 13 anos. A denúncia partiu da família da vítima. De acordo com as investigações, o suspeito tinha o hábito de se envolver com menores e há indícios de que ele estava se relacionando com outra criança de 12 anos.

O delegado de Marcelândia, Luiz Henrique de Oliveira, explica que em ambos os casos a violência é presumida, caracterizando o crime de estupro apesar do consentimento da vítima. “Diante das evidências o Poder Judiciário de Marcelândia determinou a prisão preventiva do suspeito”, disse o delegado. Ele foi indiciado por estupro.

Luiz Henrique lembrou que o combate à pedofilia tem sido duro na cidade, sendo necessário para que se mude a “cultura do abuso sexual” na cidade. “A sensação de impunidade está acabando”, destaca. O delegado aponta a gravidez precoce como uma das conseqüências negativas da prática sexual com menores, bem como todos os problemas decorrentes. “Não se pode esquecer que o combate a estes crimes envolve a questão social”, finaliza.

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