Os secretários de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Airton Siqueira, e de Segurança Pública, Rogers Jarbas, confirmaram, agora há pouco, em entrevista coletiva, que os detentos do presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”, estavam com duas armas. Estas armas ainda não foram apreendidas e os secretários acreditam que sejam revólveres ou pistolas.
Eles também confirmaram a morte, até o momento, de cinco detentos. Quatro morreram em confronto entre os próprios presos. Segundo o secretário Siqueira, houve um confronto entre grupos rivais, porém, ele preferiu não informar quais seriam estes grupos. Este seria, segundo o chefe da pasta, o motivo da rebelião
Outros 11 detentos ficaram feridos e passaram primeiramente pela enfermaria da unidade. Destes, sete precisaram de atendimento fora da unidade e foram encaminhados para avaliação médica no Hospital Regional. Um destes acabou falecendo devido a um infarto. A equipe médica do hospital ainda tentou reanimá-lo, porém, não conseguiu.
O chefe da pasta de Direitos Humanos explicou ainda como a rebelião teve início. Por volta das 6h, os agentes penitenciários da torre perceberam uma movimentação estranha no raio azul e repassaram a informação ao servidores da parte interna. Quando os agentes foram verificar o que acontecia, foram feitos disparos por parte dos detentos.
Os servidores recuaram, mas conseguiram conter os presos na região. Segundo ele, caso os agentes não conseguissem conter os detentos, eles poderiam tomar toda a unidade. Com isso, ficaram restritos apenas a duas alas. Neste momento, ocorreu a briga entre os grupos rivais.
Segundo Siqueira e Jarbas, a situação no interior da unidade está controlada. Porém, há pouco, foram ouvidos tiros na parte interna da unidade. Com isso, os familiares dos detentos fizeram protesto e atearam fogo em pedaços de paus no portão da frente do presídio.
(Atualizada às 17h50)