De janeiro a junho deste ano foram registrados 27 homicídios no município. Um aumento de 35% se comparado ao mesmo período do ano passado, quando foram 20 assassinatos. Os dados foram repassados ao Só Notícias pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).
Para o delegado da Divisão de Homicídios, Carlos Eduardo Muniz, duas situações contribuíram para esse crescimento. “Houve dois dias em que ocorreram vários homicídios em sequência e que refletiram nos dados”.
A primeira situação a qual o delegado se refere é a rebelião no presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”, no dia 11 de abril, quando cinco detentos foram mortos. Dois foram decapitados, dois mortos a tiros e o quinto sofreu um infarte.
O outro caso foi no dia 30 de janeiro, quando sete pessoas foram assassinadas em menos de 24 horas em vários bairros do município. As mortes foram registradas após um soldado da Polícia Militar ter sido assassinado em frente da casa dele, no bairro Jardim Florença.
Logo após o crime um dos suspeitos foi baleado em uma troca de tiros com a polícia e também morreu. Quatro dias depois o outro suspeito de envolvimento na morte do PM também foi morto em uma troca de tiros com a polícia. Totalizando dez mortos. A polícia não faz ligação da morte do soldado com os outros crimes que ocorreram na mesma data.
Ainda segundo Carlos Eduardo, a maioria dos homicídios são desvendados e os suspeitos identificados e preso. Alguns ainda são procurados. O delegado não conseguiu informar a porcentagem exata de crimes solucionados nesse período.