O Comando Regional 3 da Polícia Militar (CR3), em Sinop, instaurou Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar o envolvimento de três policiais da corporação acusados pela prática de concussão (artigo 305 do Código Penal Militar) – exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. O caso teria sido denunciado ontem à noite, por um homem, preso em flagrante por porte ilegal de arma.
Na delegacia, ele teria dito que os PM’s haviam exigido a quantia de R$200 para liberá-lo. De acordo com o comandante do Comando de Policiamento de Área (CPA), major Aurélio Vilas Boas, a prática é inadequada conforme os preceitos da instituição e está sujeita a sanções, a serem definidas mediante julgamento da Justiça Militar.
“Essa situação não foi confirmada, estive na delegacia, ainda à noite, e determinei que fosse aberto procedimento. Concluímos que não é o caso de prisão em flagrante e será transformado em IPM”, declarou, ao Só Notícias.
Em quarenta dias deve ser concluída a análise, antes de ser remetida à JM, em Cuiabá. Os três policiais continuarão exercendo suas atividades enquanto as investigações estiverem ocorrendo, já que segundo Vilas Boas, não há razões para afastá-los de suas atividades.
Segundo o Código Penal, a pena, se condenados, pode ser a reclusão de dois a oito anos.