O delegado municipal de Polícia Civil, Bráulio Junqueira, que conduz as investigações que apura o homicídio do empresário, Carlos Eduardo de Giuli, 48 anos, disse nesta manhã, ao Só Notícias, que já foram tomados três depoimentos – empresário e sócio, a secretária e uma terceira pessoa (nome não fornecido) que podem contribuir com as investigações. Segundo o delegado, um dos cheques levado do cofre (encontrado aberto) seria emitido pelo mesmo homem intimado a depor e referente a uma dívida dele com a empresa. Para o delegado, o crime pode ter ocorrido em função da cobrança de uma dívida. O delegado aponta que falta esclarecer se a vítima era credora ou devedora.
Consta ainda, em uma parte dos depoimentos, que a secretária que foi ouvida, teria deixado a empresa por volta das 18h30, no dia do crime. Ela disse ao delegado que o empresário teria dito que “sairia em seguida”.
“Há fortes evidências nas investigações que apontam a possibilidade que alguém teria entrado, sabendo que Carlos estava sozinho, em seguida o executou”, acrescentou o delegado. Outro depoimento que está sendo esperado é o da esposa de Carlos, que acompanhou o traslado do corpo para Tupã (SP), no dia seguinte ao crime.
Alguns dias antes do crime, Giuli procurou a delegacia e registrou boletim de ocorrência que teria sido ameaçado. Conforme Só Notícias já informou, ele foi morto em seu escritório, com um tiro na nuca, na sua empresa, na rua Colonizador Ênio Pipino (a menos de 200 metros do quartel da PM), no último dia 20.
Outro crime ainda não solucionado é do empresário do setor de agronegócio, Vanderlei Fialho Soti, 43 anos. Ele foi morto em sua residência, na rua das Hortências, no centro, em 3 de julho do ano passado, com dois tiros, segundo a polícia. Bráulio, que assumiu esse ano as investigações, disse que o caso está com a delegada regional – Maria Antônia, mas ainda não foi remetido ao Ministério Público.