Mudanças podem ocorrer nas investigações do desaparecimento do piloto Cleverson de Souza, que saiu de Tangará da Serra, em 14 de janeiro, com destino a Sinop, mas não chegou ao destino. Entre elas, que o caso seja conduzido pela Polícia Federal. Recentemente, a Polícia Civil encaminhou o inquérito ao fórum, para apreciação.
De acordo com o delegado Arnaldo Sottani, foi pedido ainda que o caso seja direcionado à comarca de Tangará da Serra. “Encaminhei o inquérito para o fórum, sugerindo que o caso seja direcionado à esfera federal, ou se entenderem melhor, à comarca de Tangará da Serra, porque não se tem nenhuma notícia de que o avião teria pousado em Sinop. Além do que, crimes ocorridos à bordo de aeronaves são investigados e julgados pela polícia e Justiça Federal, respectivamente”, declarou.
Não há confirmação de quanto tempo o Judiciário decida pela competência. “Se o juiz daqui entender que deva ser processado pela justiça estadual, que seja encaminhado a Tangará. O magistrado deve encaminhar para a promotoria dar o parecer”, salientou.
Sottani, que assumiu o caso após prisão do delegado Richard Damasceno, também aguarda o cumprimento de cartas precatórias pela Justiça dos Estados de Goiás e de Minas Gerais, para ouvir testemunhas com quem Cleverson teria conversado antes de desaparecer.
As investigações começaram em janeiro, alguns dias após o sumiço de Cleverson, que pilotava o monomotor prefixo NT-PT, de propriedade do empresário sinopense Jocemar Petroski. No percurso entre Sinop-Tangará, não foi encontrado vestígio de queda. A Força Aérea Brasileira sobrevoou por três dias a região e não encontrou nada.