Equipes das Forças de Segurança de Sinop realizaram, ontem à tarde, a reconstituição de um crime ocorrido em fevereiro, na região central. Na data dos fatos, equipes policiais estavam em deslocamento para a operação lei seca, quando na avenida das Palmeiras, cruzamento com Acácias, ouviram barulhos de tiros e, na ocasião, um homem foi detido. Conforme o delegado Ugo Mendonça, há conflitos entre as versões dos dois suspeitos.
“A vítima também foi convidada a vir, e apenas um suspeito compareceu, mudando justamente a versão original e o outro suspeito, que já se encontra preso por outros tipos de crime de extorsão e associação criminosa, se recusou a comparecer para fazer essa reconstituição. É importante isso entender a dinâmica do crime e, nesse momento, a gente conta com o apoio de outras instituições, como Guarda Municipal, a Polícia Militar e a Politec, imprescindível para esse tipo de análise. Agora é aguardar o laudo pericial, verificar todas as provas colhidas até o momento para decidir se realmente os dois participaram, ou apenas um efetuou de disparos, se os dois deverão responder pela tentativa de homicídio, possivelmente com pedido de prisão no final”.
O delegado relembrou do caso, quando um dos envolvidos foi baleado após uma suposta discussão no trânsito, onde um veículo teria fechado o outro. “Nesse ponto exatamente aconteceu o desembarque do pessoal que teria feito o disparo, onde a vítima era que achou que seria algum tipo de assalto, tentou sair do local, levou vários disparos na ocasião e já fazendo a curva aqui deu de cara com o comboio da lei seca, onde ele quase atropelou dois, ou três policiais militares. Segundo ele já estava baleado, por isso que não conseguiu fazer a curva direito”.
Ugo Mendonça também detalhou que o suspeito que se fez presente na reconstituição mudou sua versão. “Na primeira, o carona que estava no veículo do suspeito, alega que ele tinha feito disparos e depois agora ele resolveu afirmar que quem fez os disparos, seria o motorista desse veículo.”
O perito criminal, Carlos Siqueira, detalhou como ocorreu toda a dinâmica utilizada na cena do crime. “Pegamos todas as testemunhas e autores do fato, cada um vai dar a sua versão do ocorrido, frente isso, juntamente com as imagens de câmeras de segurança e com o laudo pericial feito anteriormente e os depoimentos anteriores, a gente tenta fazer uma compilação de tudo isso daí para tirar a verdade, o fato que realmente ocorreu nesse dia”.
Carlos também explicou que as imagens registradas por sistemas de monitoramento nas proximidades são de grande ajuda. “Apesar de serem câmeras focadas para o estabelecimento, ela tem um alcance periférico que ajudou pegando o início dessa ação, quando os veículos um estava perseguindo o outro, até o momento da abordagem, mesmo que parcialmente ela conseguiu pegar essa abordagem e posteriormente a evasão do veículo BMW, juntamente com a parte de onde os PMs que estavam indo em comboio para a operação lei seca realizaram a primeira bordagem dessa ocorrência”, concluiu.
Estavam presentes no local, Polícia Civil, Polícia Militar, Guarda Civil Municipal e Perícia Oficial e Identificação Técnica.
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