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Sinop: PM registra em média 17 ocorrências de drogas por mês

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Um levantamento realizado pelo Comando da Polícia Militar de Sinop mostra que, das ocorrências atendidas entre junho e outubro,  pelo menos 88 envolviam entorpecentes. Em junho, houve 27 casos (14 de porte e 13 tráfico), em julho foram 13 (7 de porte e 6 tráfico), no mês de agosto 16 registros de drogas (13 de porte e 3 de tráfico). Em setembro 17 casos (13 de porte e 4 de tráfico) e em outubro foram 15 registros.

Conforme o tenente Efrain Augusto, o levantamento foi realizado com o intuito de conseguir indicativos dos bairros onde são maiores as ocorrências com uso de entorpecentes e assim melhorar a atuação da polícia para prevenir o uso e o tráfico. “Ainda não é possível dizer que os números de registros diminuíram ou se em alguns meses a atuação da polícia foi maior”, explicou. 

O volume de ocorrências envolvendo traficantes e usuários é maior porque não estão inseridas ocorrências da Polícia Civil e Polícia Federal.

De acordo com representantes das instituições envolvidas na prevenção e tratamento de dependentes químicos de Sinop, não se pode afirmar o número exato de dependentes, porém se  constata um aumento brusco nas situações de dependência em função do aumento no número de atendimento. No último ano o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) teve de passar por uma reformulação em função da demanda  de pacientes. São cerca de 200 atendimentos por mês entre dependentes químicos e pacientes com transtornos mentais.

De acordo com uma das componentes do Conselho Municipal Antidrogas, Cristina Ferri, as políticas desenvolvidas são direcionadas principalmente para a prevenção, com campanhas nas escolas. Ela ainda destacou a importância de uma clínica de reabilitação no município e prevê para o início de 2013 uma audiência pública para reivindicar a instalação. “Sinop não tem uma clínica para tratamento. Temos que encaminhar para outras cidades e na maioria das vezes não tem vaga e quando tem é particular. Os pais tem que procurar o Ministério Público para a internação e não é fácil conseguir”, explicou.

 

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