O tenente-coronel Pedro Miguel de Souza, comandante do batalhão da PM em Sinop, afirmou há pouco em entrevista coletiva, que a pistola calibre 40 que estava com o homem baleado, ontem à noite, e que faleceu, é da Polícia Civil e foi furtada de um policial”, “ela estava com o emblema da Polícia Judiciária Civil e estava em posse desse cidadão”.
Alecio Aguero Pinheiro tinha 35 anos e foi baleado, segundo a PM, ao reagir a abordagem policial, na avenida André Maggi, Jardim Imperial. “A guarnição relata que, tão logo o cidadão aponta a arma para eles, diante da eminente injusta agressão, porque para puxar o gatilho a qualquer momento pode acontecer, o cidadão não obedecendo às ordens e apontando a arma de fogo, a guarnição necessitou fazer os disparos e agora será investigado se todo esse procedimento está dentro arcabouço jurídico, está dentro da legalidade”, afirmou o tenente-coronel.
Pedro também esclareceu que houve necessidade, por parte da equipe, de efetuar os disparos, uma vez que o homem desobedeceu todas as ordens policiais. “A guarnição não irá esperar um cidadão com uma arma de fogo apontada para eles dê o primeiro disparo, isso é uma tese incabível em qualquer lugar”.
O tenente-coronel também afirmou que o homem tinha cerca de 11 passagens pela polícia, acusado de “roubo, receptação, associação ao tráfico de drogas, associação criminosa, lesão corporal, diversas naturezas”.
Após ser alvejado, a polícia apreendeu a pistola, carregador com oito munições, acionou os bombeiros que o encaminharam até Unidade de Pronto Atendimento, mas não resistiu.
No boletim de ocorrência consta que duas pessoas, que estavam no local relataram que o homem chegou “acelerado”, pediu “se eles teriam cigarros e já mostrou a arma que estava na cintura” e a mulher relatou que “ficou com muito com muito medo” e perguntou se a arma estava carregada, ele “manobrou”, quando os policiais militares chegaram e fizeram a abordagem.