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Sinop: negociação em presídio serão retomadas nesta 4ª e secretaria diz que rebelião foi contida

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A secretaria estadual de Justiça acaba de confirmar que as negociações entre as forças de segurança do Governo do Estado e os presos rebelados no presídio Ferrugem, em Sinop, foram suspensas devido ao horário e por questões de segurança. "A rebelião foi contida e está restrita a um setor da unidade prisional. As negociações devem ser retomadas na manhã desta quarta-feira". Não foi confirmado em qual raio estão os presos rebelados. Cinco morreram e 17 ficaram feridos em uma das maiores rebeliões no presídio sinopense.

A segurança foi reforçada na penitenciária onde permanecem policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Ronda Ostensiva Tático Móvel (Rotam), Grupo Armado de Resposta Rápida (Garra), Serviço de Operações Penitenciárias Especializadas (SOE)  e bombeiros. O Comitê de Crise criado pelas forças de segurança tem representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da Defensoria Pública.

Conforme Só Notícias já informou, a rebelião começou entre 5h30 e 6h, quando um grupo de presos começou a bater nas grades no momento em que os agentes se preparavam para a troca de serviço. Os agentes que estavam nas torres observaram uma movimentação estranha e quando foram verificar o que estava acontecendo no raio Azul, foram recebidos com disparos de arma de fogo, informa a assessoria da secretaria de Justiça. Nenhum agente prisional ou servidor público ficou ferido.

A secretaria de Segurança apurou que os presos estavam com dois revólveres e os serviços de inteligência estão investigando como as armas entraram no presídio. Alguns detentos feridos nos confrontos entre os presos foram socorridos e encaminhados a unidades de saúde da cidade.

De acordo com a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), morreram Reginaldo Agostinho, Bruno Aparecido Bezerra, Marcelo Viturião Carvalho, Isauro Pedro Gonçalves e José de Souza Silva. Os corpos estão no Instituto Médico Legal (IML) de Sinop. 

O detento José de Souza Silva, segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos, sofreu um infarto, foi socorrido por bombeiros mas não resistiu.

De acordo com o secretário de Segurança Pública, Rogers Jarbas, o primeiro atendimento foi feito na própria enfermaria do presídio. O preso sofreu um infarto foi conduzido ao pronto-socorro de Sinop bem como outro detento que foi atingido por um tiro no tórax. Mais tarde, alguns dos feridos foram levados para o Hospital Regional por uma unidade do Corpo de Bombeiros.

O secretário de Justiça e Direitos Humanos, Airton Siqueira, e de Segurança, Rogers Jarbas, confirmaram, em entrevista coletiva, no presídio, que houve um confronto entre grupos rivais. Mas seria o motivo da rebelião

 

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