
O delegado também relatou a explicação das acusadas por ter sido jogado soda na cabeça de Roseli. Elas disseram que a intenção era "derreter (corpo) para evitar o reconhecimento". Ele apontou que as duas mulheres não estariam alcoolizadas ou sob efeito de drogas quando cometeram o crime. Carlos Muniz aponta ter ficado claro "que ambas foram ao local com a vítima, deram pauladas (nela) e usaram facas" para cometer o brutal assassinato. Em seguida, levaram o corpo até o valetão e enterraram.
A Polícia Civil também prendeu, ontem, um homem que teria emprestado o carro para levar o corpo de Roseli até o local onde foi enterrado. "Até agora, pelo depoimento delas, o homem não estaria envolvido", informou. Mas ainda não está totalmente esclarecido se ele sabia do crime.
A polícia foi comunicada, em fevereiro, sobre o desaparecimento de Roseli (que residia no Camping Clube) e após 55 dias o corpo foi encontrado.
Ontem, três investigadores e dois peritos acompanharam uma das suspeitas e refizeram o trajeto, onde se encontraram com Roseli e lhe ofereceran carona até o Camping Clube, onde morava. "Ligamos para ela [Sueli] e oferecemos carona. Nos encontramos na rua dos Lírios e fizemos um trajeto pela cidade antes. Passamos com ela pela rua das Orquídeas, pela avenida das Palmeiras, e seguimos pela BR-163. Ao chegarmos no Camping, convencemos ela [vítima] a ir até um amigo, solteiro, que queria conhecê-la. Então seguimos pela MT-220, conversando com ela, normalmente, até chegarmos na estrada Nanci. Ali a matamos com pauladas e facadas e escondemos o corpo na mata", relatou uma das acusadas, que está presa.
(Atualizada às 14:48h)


