Cléia Rosa dos Santos, de 34 anos, foi presa esta manhã, acusada de mandar matar o marido, Jandirlei Alves Bueno, de 39 anos, em 2016, no Jardim Florença, durante simulação de suposto latrocínio (roubo seguido de morte), que teria sido executado pelo homem apontado como amante dela, informa a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos. Posteriormente, ela teria ordenado o assassinato do suposto amante. Os restos mortais dele foram localizados, hoje, enterrados em uma área de mata, na estrada Alzira. A vítima, de acordo com a polícia, é Adriano Gino, 29 anos, que estava desaparecido desde o dia 23 de dezembro do ano passado. Na mesma vala, os assassinos enterraram uma motocicleta. A ossada e a moto foram encaminhadas para exames periciais.
Após meses de investigação, a Derf desvendou o crime e identificou José Graciliano dos Santos, 30, e Adriano dos Santos, de 20 anos, como sendo os executores da morte do amante, a mando de Cléia. “A família do marido dela já desconfiava e tinha me alertado sobre isso. Começamos a investigar, não achamos provas e foi interrompido. Outra equipe voltou a investigação e descobriu que ela estava se relacionando com o amante, suspeito de matar o marido dela. Então, descobrimos que ele também estava morto. Os dois crimes foram motivados por brigas fúteis entre amante e marido. Em relação a morte do marido, (ela) se mostrou um pouco arrependia. Já o outro crime (amante) disse que faria de novo”, declarou o delegado Ugo Reck de Mendonça.
Os dois acusados de matar Adriano e enterrar seu corpo foram presos e levaram os policiais, esta manhã, até o local onde o enterraram. “Ela primeiro ofereceu R$ 5 mil, depois ofereceu um GM Prisma e nós aceitamos. Ela levou o amante até a casa dela, dopou com comprimidos e nós matamos com golpes de enxada. Depois colocamos no carro e escondemos o corpo”, disse um deles.
Conforme Só Notícias já informou, o marido de Cleia, Jandirlei Alves Bueno, foi atingido por dois golpes de faca, em outubro de 2016, e ficou internado no Hospital Regional, por quase dois meses, e acabou falecendo no dia 12 de dezembro do mesmo ano.
Na data do crime a mulher contou à polícia que estava em casa, na companhia do marido, quando foram rendidos por dois assaltantes e que o homem teria sido reagido e sido esfaqueado. Mas o fato de nada ter sido levado chamou a atenção dos investigadores que passaram a checar mais pistas e hoje desvendaram os dois assassinatos.
Em instantes, mais detalhes
(Atualizada às 9h44 – 25/03)