
A Polícia Civil continua investigando quem é o dono da aeronave. O piloto não informou e os registros na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) não estariam atualizados.
O bimotor continua apreendido no pátio do aeroporto, e sob responsabilidade da superintendência aeroportuária. “Retiramos a bateria e o combustível para garantir que o avião não saia do aeroporto sem nossa autorização e enquanto não concluímos o caso”, acrescentou o delegado, não descartando a possiblidade da aeronave estar sendo usada para alguma atividade criminosa. O prazo para conclusão do inquérito termina, amanhã, e será encaminhado ao judiciário. O piloto, de 64 anos, deve ser indiciado por ter colocado em risco, o tráfego aéreo. Ele não tinha brevê (licença para voar) nem apresentou documentos do avião, que teria indícios de estar com prefixo adulterado.
O piloto continua no presídio Osvaldo Florentino Leite, o "Ferrugem", depois de ter o habeas corpus, requisitado pela sua defesa, negado pela justiça local. “Nós apuramos também que ele [o piloto] não tinha licença para pilotar a aeronave pois o brevê estava vencido, e ele ainda responde, em liberdade, pelos crimes de tráfico de drogas praticados na década de 80, em Mato Grosso e São Paulo”, concluiu o delegado Sérgio Ribeiro.




