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Sinop: falta de servidores compromete atividades em delegacias

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Falta de viaturas para as polícias, equipamentos, materiais de trabalho, mão-de-obra. Estas são dificuldades rotineiras enfrentadas pelos órgãos de segurança da maior cidade da região Norte. Uma realidade que preocupa, visto que o município tem atualmente 105 mil habitantes, conforme o último censo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística.

Roubos e furtos são frequentes, e a falta de servidores, em muitos casos, compromete os serviços. Procedimentos que poderiam ser resolvidos em poucos dias tornam-se morosos visto que o número de agentes não é suficiente para a grande carga de trabalho. Faltam policiais.

Só Notícias apurou que, apenas na Polícia Civil, entre 60 a 80 boletins de ocorrências são registrados diariamente. Entretanto, uma média de dois investigadores trabalham em um plantão de 24h. Além de acumularem serviços investigativos, revezam-se no atendimento ao público, e serviços da administração. Um número visivelmente insuficiente.

A situação, conforme Só Notícias apurou, esbarra em outros problemas. A maior cidade da região Norte conta apenas com três escrivães aprovadas em concurso e outros três que atuam em A-doc, ou seja, investigadores remanejados para este tipo de função. Há ainda uma quarta escrivã concursada e de licença. Também, três delegados estão lotados no município, entretanto, um está prestes a ser encaminhado a Alta Floresta, conforme decisão da diretoria de interior.

Fontes do setor de segurança consultadas dizem que pela demanda ocasionada, seriam necessários pelo menos 40 investigadores e, no mínimo, 15 escrivães. Entretanto, a resolução deste problema parece estar longe de ocorrer. Tudo porque o número de novos servidores incorporados por meio de concurso não atende às expectativas da sociedade.

Para fragilizar ainda mais a situação, licenças médicas e férias comprometem todo o sistema.

Mesmo esbarrando na falta de condições, policiais têm de se adequar para o exercício das funções na cidade que detém a quarta maior economia de Mato Grosso. Enquanto isso, o cidadão permanece à mercê da criminalidade. Entre a segunda-feira (14) até ontem, o prejuízo gerado às vítimas, entre furtos e roubos, ultrapassou a casa dos R$4 mil.

Somente em um caso, registrado na sexta-feira (18), foram R$2,1 mil de um comerciante, rendido por criminosos à mão armada em uma madeireira na estrada Rosália, bairro São Cristóvão.

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