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Sinop: delegado pede para secretaria locação de imóvel e instalação da delegacia da mulher

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O delegado regional da Polícia Judiciária Civil, Sergio Ribeiro, disse ao Só Notícias, que há um setor na delegacia municipal que está realizando atendimentos de responsabilidade da Delegacia da Mulher, Criança, Adolescente e Idoso, já que a mesma ainda não foi implantada no município. “Já temos alguns servidores já trabalhando com os casos de violência doméstica. Temos uma escrivã que conclui mensalmente 30 procedimentos. Então as investigações estão andando”, explicou.

De acordo com Sergio Ribeiro, a implantação definitiva da delegacia da mulher não ocorreu devido a falta de servidores para atender a demanda. “Nós temos um déficit de efetivo que está sendo solucionada, estamos trabalhando para que possamos implantar uma delegacia tão logo seja possível. Não deixamos de atuar nesta área, o que seria necessário é um atendimento mais especializado para que possamos acolher melhor a mulher”, acrescentou.

O delegado explicou que há uma solicitação de locação de um imóvel para funcionamento da delegacia, porém aguarda resposta do governo do Estado. “Temos que ter resposta quanto a isso, temos que ter mais servidores aqui no município, estimo que é importante que tenhamos os próximos concursos públicos”, afirmou.

Conforme Ribeiro, a delegacia municipal tem mais de mil inquéritos de violência doméstica, e devido a demanda e a escassez de recurso há dificuldades na atuação dos policiais nestes casos específicos. “Temos mil inquéritos juntando os últimos cinco anos, entre o que acontece atualmente e o passivo de anos anteriores. Se olharmos e temos que entender que as demanda dos atendimentos especializado da mulher ela é justa, só que antes disso temos que ver a demanda do roubo e furto ela é quase que o triplo. As vezes temos que tomar as decisões tecnicamente, os recursos são escassos, temo poucos policiais e pouca estrutura, temos que aplicar os recursos do Estado a torna eles mais eficiente”, declarou.

O delegado regional esclareceu que os casos de violência doméstica não tem classe social e que estão disseminados na sociedade e uma das alternativas de reduzir esses índices seja através de programas sociais por meio da conscientização da sociedade e dos homens e observar a questão do alcoolismo nos lares, que é um dos agentes influenciadores para este tipo de crime.

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