PUBLICIDADE

Sinop: delegado diz que criminosos usavam ‘laranjas’ para lavar dinheiro; policial penal é preso

PUBLICIDADE
Só Notícias/Ana Dhein e Fabiano Marques (fotos: Só Notícias/Fabiano Marques e assessoria)

Delegados de Polícia Civil detalharam, esta manhã, a investigação da Operação Codinome Fantasma II, que cumpriu 31 mandados de prisão, 51 de buscas e apreensões, 12 bloqueios de contas bancárias e sequestros de bens com foco na desarticulação de uma organização criminosa envolvida no tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, venda ilegal de armas de fogo, entrada de celulares e outros itens ilícitos no presídio Ferrugem em Sinop. Os mandados foram cumpridos em Sinop, Rondonópolis, Cuiabá e Santa Catarina. 

Segundo o delegado Getúlio Daniel, da DERF Sinop, as investigações começaram no primeiro semestre do ano passado. “Com as informações de inteligência, nós pudemos constatar uma ramificação, especialmente da facção criminosa que atua na nossa cidade, vinculadas a facilitação ou ingresso de aparelhos celulares no presídio Ferrugem, ainda a realização do tráfico de drogas, a posse ou porte de armas de fogo, de uso restrito ou proibido, e ainda corrupção ativa ou passiva. É uma importante operação, principalmente do ponto de vista da eficácia no combate a essas organizações criminosas”, explicou.

Conforme o delegado Thiago Berger, da DERF, a investigação se baseou em dois núcleos, um deles, o grupo criminoso envolvido no tráfico e comércio ilegal de armas de fogo de uso restrito, e ainda corrupção ativa e passiva. “Os valores obtidos pela facção criminosa com essa prática desses crimes eram dissimulados por meio de contas de pessoas interpostas, então eles se utilizavam de laranjas para distanciar o crime do dinheiro. Isso foi identificado e a partir daí, foi requerido o bloqueio e sequestro de valores em 12 contas bancárias.” O valor não foi informado.

“Outro núcleo da investigação centrou-se na apuração da entrada irregular de telefones celulares no presídio Ferrugem. Então, nós identificamos na fase anterior da operação que havia a participação de um policial penal na entrada desses telefones celulares, então uma investigação robusta, o relatório de investigação conta com mais de 40 páginas. Na data de hoje, realizamos a prisão desse policial penal, infelizmente a gente sabe que a polícia penal é uma instituição valorosa, mas como toda instituição, tem as suas maçãs podres aí”, disse o delegado.

Berger acrescentou que a operação pode ter novas fases. “Ele (policial penal) mantinha um diálogo constante com esse suspeito que foi identificado pela delegacia e, em razão disso, foi deferido em um mandado de prisão desse indivíduo. É possível haver novas fases decorrentes dessa operação, mas nós vamos ainda analisar os fatos apurados, as provas que foram coletadas e vamos ver possíveis desdobramentos dessa operação.”

Receba em seu WhatsApp informações publicadas em Só Notícias. Clique aqui. 

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Sorrisense tenta resgatar créditos na internet e cai em golpe

A jovem, de 24 anos, declarou à delegacia de...

Rotam prende em Nova Mutum procurado por estupro

Policiais militares da divisão de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas...

Polícia recupera gados furtados de propriedade rural em Mato Grosso

Policiais civis de Nova Xavantina (550 km de Cuiabá)...
PUBLICIDADE