
No relatório encaminhado ao delegado responsável pelo caso, Carlos Eduardo Muniz, o investigador detalha que, em depoimento na promotoria, o adolescente afirmou que o comparsa atirou primeiro e a vítima caiu. Então, “eu confirmei dando quatro tiros com minha (pistola) .380 na cara dele”, teria narrado o adolescente, conforme o policial.
Ele não informou aos policiais onde teria escondido a arma, supostamente utilizada no crime. A versão contada pelo adolescente ainda está sendo apurada pelos investigadores.
Conforme Só Notícias já informou, o outro suspeito de matar Nilton foi encontrado na residência da mãe, no bairro Boa Vista, nas proximidades da MT-140 (rodovia Sinop-Santa Carmem), dias após o crime. Sobre a arma do crime, ele disse que a vendeu (não revelou para quem). Também teria dito que cometeu o crime, pois estava sendo ameaçado. A versão apresentada por ele continua sendo investigada.
O perito criminal Wilson Cunha disse que Nilton foi atingido por pelo menos cinco projéteis, sendo um na virilha, um no rosto e três nas costas. Ele ainda tentou escapar, mas acabou falecendo em um matagal de um terreno baldio.
Uma adolescente, de 13 anos e que estava com o jovem, foi atingida por um projétil na altura do abdômen, que transfixou. Ela foi socorrida por uma equipe do Corpo de Bombeiros e encaminhada ao Hospital Regional.


