Intensificar o combate ao tráfico de drogas em Sinop tem sido uma das prioridades da Polícia Civil. Em conjunto com a Polícia Militar, pelo menos onze pessoas, consideradas traficantes por abastecerem e fomentarem o comércio local, foram presas, entre final de julho até a última semana, em Sinop. Para o delegado responsável, Luiz Henrique de Oliveira, “os resultados têm sido positivos nos últimos 45 dias”, apesar da equipe da Polícia Judiciária Civil destinada para este tipo de ação ser composta apenas por dois investigadores. Esta semana, por exemplo, Wellington Venâncio, acusado de comercializar drogas em Lucas do Rio Verde e Sinop, além de transportar produtos de furto e roubo.
De acordo com o delegado, apesar das apreensões não serem em grandes quantidades, como as feitas “de maneira brilhante” pela Polícia Federal, são as que fomentam o comércio de entorpecente no município e que influenciam indiretamente em outros crimes, como a pratica de furtos, roubos e homicídios.
Na relação dos casos estão ainda a prisão de P. C.J., 18 anos, feita por civis e militares no final de agosto. Ele foi localizado em um ônibus que seguia de Cuiabá para Sinop. Com ele, foram encontrados 800 gramas de drogas, entre maconha e cocaína dentro da mochila. O acusado já estava sob investigação. A droga teria sido adquirida em Cuiabá para ser revendida em Sinop.
Outro caso envolveu um marido e mulher acusados de manter uma “boca de fumo” no bairro São Cristóvão. Eles foram presos no início deste mês, também após investigações. Com eles, foram localizados 410 gramas de pasta base. No mesmo período, a polícia prendeu J.C.A.N., 46 anos e, P.J.S. 44 anos, acusados de transportar de Sorriso para Sinop e fazer encomendas.
Apesar das investigações e prisões, em alguns casos o acusado consegue liberdade provisória. Neste, é relacionado R.A.A, 25 anos, que foi preso em agosto após perseguição policial quando seguia para uma chácara onde guardava e preparava a droga para posteriormente ser comercializada. Na ocasião, apenas uma trouxinha foi encontrada com ele, porém, na chácara foram localizados ainda envelopes com bicarbonato de sódio para “batizar o entorpecente”, sacolas para embalagem e certa quantia em dinheiro. Um menor – usuário – que acabou apreendido posteriormente também teria confirmado que o jovem era quem vendia o “produto”.